terça-feira, 22 de setembro de 2009
EUA pedem calma, e OEA exige restauração de Zelaya
Resenha EB (22 Set 09) - Apesar de, ao menos oficialmente, terem sido surpreendidos pela volta de Manuel Zelaya a Honduras, os EUA evitaram condenar o ato, pediram calma a ambas as partes e disseram que o hondurenho era o líder constitucional do país.
Posição mais assertiva foi adotada pelo Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), que aprovou por unanimidade ontem resolução em que pede que o líder deposto seja reconduzido ao poder, que sua integridade física seja respeitada e que ambas as partes assinem o chamado Acordo de San José.
"O conselho exige [do regime golpista] plenas garantias para a vida e a integridade física do presidente Zelaya, [...], assim como seu retorno à Presidência da República", começa o texto. "O conselho exorta igualmente à assinatura imediata do Acordo de San José. E pede a todos os setores da sociedade hondurenha que atuem com responsabilidade e prudência, evitando atos que possam gerar violência e ferir a reconciliação."
Pelo plano, urdido pelo presidente de Costa Rica, Óscar Arias, com o apoio da OEA e dos EUA, Zelaya é reinstalado na Presidência, de onde foi derrubado pelos golpistas; ambos os lados são anistiados; e Zelaya passa o governo para quem for eleito no pleito de novembro.
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